Foto: Reprodução / Pixabay
Uma pesquisa mostra que 49% dos usuários brasileiros da geração Z, que tem entre 16 e 20 anos, consideram o smartphone “seu melhor amigo”. O estudo foi feito pela Motorola em conjunto com a professora Dra. Nancy Etcoff, especialista em Comportamento Mente-Cérebro e na Ciência da Felicidade da Universidade de Harvard, e faz parte do projeto Phone Life Balance, que incentiva o uso inteligente e equilibrado do smartphone. Para a pesquisa, foram entrevistados 4.418 usuários com idades entre 16 e 65 anos de quatro países (Brasil, França, Estados Unidos e Índia).
De acordo com os resultados, 33% priorizam o aparelho em vez de passar mais tempo com amigos, família ou outras pessoas importantes. No Brasil, o npumero aumenta para 36%, ficando atrás da Índia (47%) e sendo seguido pelos Estados Unidos (30%) e pela França (18%). Os participantes também mostraram reconhecer a necessidade de equilibrar o uso do aparelho eletrônico: 61% deles concordam que querem aproveitar o aparelho ao máximo enquanto utilizam e, ao mesmo tempo, querem aproveitar a vida sem ele. Mesmo que o dado também seja válido para os brasileiros, 60% dos participantes afirmam ser importante ter uma vida separada do celular e, no Brasil, o número cai para 48%.
Segundo o site da revista Claudia, entre os comportamentos mostrados pela pesquisa estava a verificação compulsiva, no qual o usuário checa o celular com mais frequência do que gostaria (o percentual foi de 49%, que corresponde a uma quantia de seis a cada dez pessoas). Na porcentagem que corresponde às pessoas que se sentem compelidas a verificar o celular constantemente, o número cai para 44%. O excesso de tempo no aparelho também foi avaliado. Um terço dos entrevistados (35%) concorda que passa tempo demais utilizando o smartphone, 44% deles são da geração Z, e 34% acredita que seria mais feliz se passasse menos tempo no celular. Com os brasileiros, os números correspondem a 33%, 38% e 30%, respectivamente.
O último comportamento analisado foi a superdependência emocional. 65% das pessoas entram em pânico ao acharem que perderam o celular e três a cada dez pessoas concordam que, quando não estão com o celular, estão pensando em usá-lo ou planejando o próximo uso. No Brasil, a perda preocupa 56% dos entrevistados.
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