Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Pressionada por políticos que querem que o Supremo Tribunal Federal (STF) revise o entendimento sobre prisão em casos de condenação em segunda instância, a presidente do STF e ministra Cármem Lúcia afirmou nesta terça-feira (13) que não se sente coagida a votar a pauta. "Eu não lido, eu simplesmente não me submeto a pressão", disse. A 'pressão' comentada por Cármem é por conta de da análise da ação que trata da possibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ser preso após condenação a 12 anos e 1 mês, em regime inicialmente fechado, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). De acordo com a Folha de S. Paulo, em 2016 a maior parte dos ministros entendeu que a pena pode ser cumprida após a segunda instância, mas ainda há ações que podem mudar esse entendimento tramitando na Corte. Cabe à Cármem Lúcia definir a inclusão do tema na pauta.
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