Foto: José Cruz / Agência Brasil
O relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, confessou nesta terça-feira (27) que teme pela segurança de sua família após receber ameaças (relembre aqui). Em entrevista ao programa de Roberto D’Avila, da Globo News, informou que pediu providências à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, e já pediu apoio à Polícia Federal. "Uma das preocupações que tenho não é só com julgamento, mas também com segurança de membros de minha família. Tenho tratado desse tema e de ameaças que tem sido dirigidas a membros da minha família", lamentou. Fachin explicou que algumas providências já estão sendo tomadas, mas que “nem todos os instrumentos foram agilizados”. “Eu efetivamente ando preocupado com isso -- e esperando que não troquemos fechadura de uma porta já arrombada também nesse tema”, comparou. "Eu respodi afirmativamente a esse chamamento que a vida me fez e sou grato à vida por isso. [...] Eu sou grato à vida por poder prestar esse serviço. Fico preocupado, sim, com os membros da minha família que não fizeram essa opção e que poderão, eventualmente, sofrer algum tipo de consequência. Mas espero que nada disso se passe", completou. Além da Lava Jato, Fachin também é relator do pedido de habeas corpus preventivo da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em seu voto, o ministro sugeriu o “não conhecimento” do pedido, ou seja, que o habeas corpus não fosse sequer examinado pela Corte. Fachin não disse quem o está ameaçando, mas começa-se a especular que as ameaças estariam ligadas à ação de Lula.
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