Da Agência Brasil - Devido ao rápido crescimento urbano, as populações das cidades enfrentam o desafio da desigualdade no acesso à água e saneamento, onde os mais pobres são os mais vulneráveis. Para universalizar esses serviços públicos essenciais, especialistas afirmam que a gestão participativa e o controle social dos recursos são necessários para criar um sistema sustentável.
Para o presidente da Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento, Aparecido Hojaij, os grandes problemas de saneamento ocorrem por falta de políticas públicas adequadas, que deveriam ter a participação da sociedade na sua implementação. "O controle social e a regulação dos serviços é o fator principal para avançar e resolver os problemas, buscando alternativas para as diversas regiões, as políticas não podem ser as mesmas", disse.
Hojaij contou a experiência da cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, onde o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) desenvolveu um programa social de consumo responsável da água. Segundo ele, a empresa atende ocupações irregulares, onde existem perdas de água, instalando hidrômetros e rateando os custos entre os consumidores, tudo acompanhado pela própria comunidade. LEIA TUDO AQUI
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