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segunda-feira, 5 de março de 2018

A iniciativa e a preguiça

Psicólogo Flávio Melo Ribeiro*CRP12/00449 *flavioviver@gmail.com (*)(Foto: Arquivo Viver – Atividades em Psicologia)
Você já se deparou com grande desejo de alcançar determinado objetivo e enquanto se encontra no plano do imaginário a empolgação é grande, mas quando vai colocar em prática, muitas vezes nem inicia o projeto? Pois saiba que isso é bastante comum. E não está ligado a preguiça, mas a sua infância, a forma como você foi educado para enfrentar os desafios da vida. A maior parte das pessoas não sabe como colocar em prática um projeto, na verdade, não sabem transformar um desejo num projeto. Em geral as pessoas ficam no campo da idealização e o efeito do bem estar produzido pelo imaginário funciona como o efeito de uma droga, o organismo libera componentes químicos que geram felicidade, empolgação e isso satisfaz o ego, porém não resolve. Consequentemente a grande frustração vem muitos anos depois, quando a pessoa já não tem tempo de vida, nem saúde e disposição para iniciar um projeto. 

Reflita sobre a sua infância, como lhe ensinaram a enfrentar os desafios e a construir o caminho para alcançar o que desejava? Você teve uma educação objetiva? Por exemplo, você escutou dos seus pais: “Filho(a) isto que lhe ocorreu e lhe está deixando triste se chama problema, mas não se preocupe é possível agir em cima dele para resolver e alcançar o você quer. Vou te ajudar a pensar e buscar alternativas para você fazer algo que faça você obter o sucesso”. E não digo ter escutado uma vez, mas ter vivido essa cena dezenas e dezenas de vezes até aprender que a vida não é mágica e que é necessário agir para se ter resultado. 

Muitos tiveram educações nada objetiva. Diante de pequenos problemas os pais vinham rapidamente acudir e entregar pronto o que o filho desejava. Algumas crianças percebem que chorando conseguem que seus pais lhe entregassem o desejo mais rapidamente. Uma alternativa interessante e com bom resultado para quem tem dois, três anos de vida, mas nada interessante para um adulto. Claro que depois de grande parou de chorar, mas não aprendeu a transformar a ideia em projeto e consequentemente num plano de ação. O resultado disso? Paralisia diante do seu sonho, ou ações desconexas e com resultados desastrosos. Não é por acaso que o SEBRAI cita que de cada cinco empresas que abrem quatro fecham no primeiro ano de existência e das cinco que continuam, quatro fecham antes de completar cinco anos. A grande maioria das pessoas não sabe construir seus projetos de vida. 

Se você se encontra nessa situação peça ajuda, procure se conhecer com profundidade, procure um Psicólogo. 

Psicólogo Flávio Melo Ribeiro
CRP12/00449
A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual.
flavioviver@gmail.com (48) 9921-8811 (48) 3223-4386
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