Psicólogo Flávio Melo Ribeiro CRP12/00449 - flavioviver@gmail.com (*)
O relacionamento amoroso apresenta diversos perfis, alguns muito agradáveis, como carinho, atenção e perceber que contribui para a vida e felicidade da pessoa amada; mas também apresenta pontos doloridos, como ciúmes, saudades, desavenças e mudanças que se fazem necessário. No artigo intitulado “Não mude a essência” foi apontado o quanto é difícil alterar o modo de ser que está arraigado na constituição da personalidade. Porém é possível mudar nas pequenas atitudes do dia-a-dia que influenciam negativamente no relacionamento.
É na relação amorosa que a pessoa mais recebe críticas de como é, pois o outro se vê com intimidade para falar o que pensa. Algumas dessas críticas podem até machucar, mas é o momento de pensar o quanto seu modo de vida está lhe trazendo problemas, se há contradição entre o que você quer e o que está recebendo. Talvez esse seja o momento mais propício para fazê-lo, pois terá aprovação e apoio do outro. Isso se chama amadurecimento.
Porém essas mudanças são difíceis, pois a tendência é não querer mexer no que machuca, consequentemente o esforço pode virar um remendo que não terá validade para o bom andamento da relação. Mesmos as alterações nos pequenos comportamentos precisam ser pensadas, pois o resultado precisa ser bom para sua vida e não apenas para agradar o outro ou salvar uma crise. Procure analisar criticamente antes de fazer a mudança. Comece pensando como você quer ser visto pelos outros, isso lhe indicará quem você quer ser no mundo. Reflita demoradamente sobre isso, perceba se é o que você realmente quer; se é uma atitude madura; se tem uma razão de ser você mudar nesse aspecto. Caso conclua que vale a pena, mãos a obra, não deixe para outro dia, comece demonstrando em atitude que você entendeu a situação e está agindo de maneira nova. Perguntas que ajudam no processo de mudança: O que preciso mudar para ser uma pessoa melhor no mundo? O que enfrentaria senão tivesse medo?
No entanto, é possível que você se depare com desejos e valores que formou na infância e não cabem mais na vida que você está levando, mas estão como barreiras para você realizar esse processo. Caso isso ocorrer e você não conseguir mudar sozinho, procure ajuda de um profissional. Se fosse fácil mudar a si, as pessoas não apresentavam comportamentos que lhes prejudicassem por tantos anos. Esse processo de conhecimento de si e mudança pode ser feito tanto com trabalho individual como em grupo. Veja o que é melhor para você.
Psicólogo Flávio Melo Ribeiro-CRP12/00449
A Viver – Atividades em Psicologia desenvolveu programas psicoterapêuticos que possibilitam ser trabalhados em grupos e individual.
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