O ex-jogador e atual senador Romário acusou o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Marco Polo Del Nero, de possuir uma parcela da culpa pela suspensão de Neymar dos dois primeiros jogos da Seleção Brasileira nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018 em entrevista à Rádio Tupi.
Segundo o artilheiro, o presidente da CBF não viajou para o Chile, onde ocorreu a Copa América, por temer ser preso ao sair do país já que há investigações onde acredita-se que ele esteja envolvido nos escândalos de corrupção da Fifa. Com a ausência de Del Nero no torneio, Romário pensa que Neymar acabou ficando desprotegido.
“Se o presidente tivesse estado lá, Neymar haveria recebido menos partidas de suspensão. Neymar não teve nenhum tipo de defesa”, disse o senador, que em sua opinião, as coisas poderiam ser diferentes se Del Nero agisse nos bastidores.
Desde que as investigações começaram a tomar conta do cenário do futebol internacional, Marco Polo Del Nero tem evitado sair do país para acompanhar os compromissos da Seleção Brasileira ou participar de reuniões na Fifa e na Conmebol. O presidente da CBF pode até ter seu cargo exonerado no Comitê Executivo da entidade máxima do futebol por faltas excessivas nas reuniões do grupo.
Neymar recebeu quatro jogos de suspensão após se envolver em uma briga com jogadores colombianos em partida válida pela primeira fase da Copa América, além de insultar o árbitro na ocasião. A CBF irá recorrer ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) para poder contar com o craque brasileiro nos difíceis confrontos que terá nos dias 8 e 13 de outubro, contra Chile e Venezuela, respectivamente.
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