A língua portuguesa, quando bem escrita e bem falada, no Brasil, é maravilhosa e, certamente, mais bela do que a falada em Portugal. No passado, grupos escolares davam cursos primários com quatro anos de duração para meninos e meninas que se matriculavam com a idade mínima de sete anos. Como alunos, uniformizados, meninos usavam calças curtas, e meninas, saias. Os banheiros eram separados, para meninos e meninas, e o ambiente era respeitoso. Professoras, dedicadas e bem preparadas, ensinavam português como língua pátria.
Por sua dedicação, as professoras se viam obrigadas, às vezes, a segurar os dedos dos alunos para ensinar-lhes como escrever. Agora, segundo uma matéria publicada pelo Globo, ‘Colégio Pedro II rebate críticas ao termo ‘alunxs’, empregado em um aviso da coordenação para os alunos, ‘Prezadxs alunxs’. Que absurdo! A coordenação do colégio não emprega a palavra ‘alunos’ no sentido de alunos e alunas. O reitor do colégio diz que o objetivo da escola não é alterar as regras da língua portuguesa, mas estimular que ‘todos os gêneros sejam acolhidos e com tolerância’.
Que tristeza! O reitor de um colégio tão tradicional, como o Pedro ll, do qual, no passado, um professor escreveu a letra do Hino Nacional Brasileiro, permite que em seu próprio colégio se estimule a ‘ideologia do gênero’! Gênero humano é a espécie humana, a humanidade comum de dois gêneros. Homem é o ser humano do sexo masculino, e mulher é o do sexo feminino. Homens e mulheres devem ser tratados com o mesmo respeito, com os mesmos direitos.
Fisicamente, o homem é mais forte e a mulher é mais frágil e mais bonita. Nada é mais belo do que o amor fiel de um homem e de uma mulher, dos filhos para os pais e dos pais para os filhos e da mulher que amamenta o seu filho. Isso tudo é o que deve ser respeitado e estimulado. Urge, portanto, que se elimine e não se estimule, de imediato, essa ideia de ideologia do gênero. por Eduardo Homem de Carvalho
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