Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB): presidente e vice anunciam reforma ministerial (Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil)
O novo rateio de ministérios entre partidos, anunciado por Dilma Rousseff nesta sexta-feira (2), favorece o PMDB não só quantitativamente, no número de pastas, que passou de seis para sete. Mas, em termos de orçamento, os peemedebistas passaram a ter R$ 143,6 milhões para administrar em 2016, segundo o Orçamento enviado ao Congresso em 31 de agosto, – quase 500% mais dinheiro do que os R$ 24,1 milhões que teriam até a reforma.
O PT manteve a hegemonia em termos de orçamento, sobretudo porque a Previdência Social, com R$ 506,2 milhões, foi incorporada a Trabalho e Emprego, e este passou das mãos deManoel Dias (PDT) para Miguel Rossetto (PT). Mas o partido do governo perdeu. Caiu de R$ 805,4 milhões para R$ 767,6 milhões. A Educação, tirada do apartidário Renato Janine Ribeiro, também faz diferença, com R$ 96,5 milhões projetados para despesas no ano que vem.
O PDT murchou. Muito. O Ministério do Trabalho e do Emprego, com R$ 64,7 milhões, foi para o PT. Os pedetistas não ficaram sem pasta alguma, pois passaram a ter André Figueiredo nas Comunicações, mas o dinheiro disponível é de apenas um décimo: R$ 6,6 milhões.
Na tabela dos orçamentos por ministério, abaixo, seis deles estão sem valor. O motivo: o valor do Banco Central está incluso na unidade orçamentária do Ministério da Fazenda, e outros cinco – Casa Civil, Gabinete de Segurança Institucional, Secretaria da Comunicação Social, Secretaria-Geral da Presidência e Secretaria de Relações Institucionais – estavam embutidos na unidade da Presidência. Como não podem ser detalhados, não foram incluídos. RCN
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