Ed Ferreira/Folhapress
Senador lembrou críticas feitas inclusive a Michel Platini
O indiciamento do presidente da Fifa, Joseph Blatter, pela Procuradoria Geral da Suíça, nesta sexta-feira, foi muito comemorado no Brasil por um dos maiores críticos da administração do suíço, o ex-jogador e agora senador Romário. O parlamentar, do PSB-RJ, que preside a CPI do Futebol, usou seu perfil em uma rede social para falar sobre a importância do acontecimento.
"A Justiça suíça finalmente chegou ao presidente da Fifa, Joseph Blatter. O dirigente da entidade está sendo processado por gestão criminosa e suspeita de apropriação indébita. Dei uma entrevista semana passada para a Gazzeta Dello Sport"(jornal da Itália), me perguntaram se o Michel Platini, seria um bom nome para substituir o Blatter, respondi que Platini era da mesma escola do atual presidente da Fifa", escreveu Romário.
Romário afirmou também que é preciso "fazer uma limpeza" no futebol e lembrou da luta dele para investigar o futebol brasileiro com a CPI.
"A limpeza tem que ser geral. As investigações precisam avançar, principalmente, aqui no Brasil. Nosso país é referência para o mundo, quando falamos de futebol. Não podemos continuar exportando essa imagem de corrupção e má gestão. O futebol é nosso cartão de visitas, nossa identidade. A CPI do Futebol é fundamental neste processo. É fundamental que o parlamento brasileiro dê a sua contribuição. Como presidente da CPI, estou empenhado nas investigações, mas é preciso o apoio de todos os parlamentares", publicou o senador.
Blatter foi indiciado pela Justiça da Suíça sob suspeita de apropriação indébita e desleal. Segundo o jornal francês, L'Équipe, se for condenado com pena máxima pelos dois crimes, o dirigente poderá pegar 15 anos de prisão.
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