Geralmente temida pelos alunos na hora da prova, a página em branco se tornou um convite à criatividade. Um projeto feito em uma escola municipal e duas unidades da Fundação Casa em São Paulo incentiva estudantes a escreverem livros como atividade pedagógica. Além de desenvolver a imaginação, o trabalho ajuda a melhorar a escrita e a autoestima dos jovens.
O professor de português Luis Junqueira, coordenador do projeto Primeiro Livro, trabalha com a proposta desde 2009, em colégios particulares. Neste ano, ele conseguiu migrar para a rede pública, em caráter experimental. A escrita de obras em sala de aula também está sendo adotada em duas escolas de São Miguel dos Campos, em Alagoas. A Fundação Lemann e o Instituto Inspirare são apoiadores do projeto. Junqueira agora lançou uma campanha de financiamento coletivo para custear a impressão dos livros de seus alunos.
As crianças e jovens têm liberdade para a escolha do tema - de ficção ou baseado em fatos reais - e também são responsáveis pelas ilustrações. Cada capítulo é acompanhado por Junqueira e sua equipe, durante encontros presenciais ou por arquivos virtuais compartilhados. Os retornos são feitos em mensagens de texto ou videoaulas, que indicam erros e sugestões. Leia mais em: http://zip.net/brr35G
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