Brumado Notícias - Através do programa de Prestação de Serviços Temporários (PST), o governo da Bahia vem driblando a fiscalização e mantendo professores contratados nas salas de aula em todo o estado. No entanto, a maioria dos contratados está sem receber os vencimentos desde o mês de novembro de 2014. Para piorar, o governo encaminhou nota aos núcleos de educação anunciando a redução nos valores pagos nas horas prestadas pelos educadores, que outrora era de R$ 20 e passou a vigorar o valor de R$ 11. Com isso, muitos contratados que têm carga horária reduzida, mas cobrem a falta do professor efetivado, passaram a receber pouco mais de R$ 500 mensais, muito abaixo do valor de um salário mínimo, o que vai de encontro às leis trabalhistas. Em Brumado, os seis professores do PST que atuam no Colégio Estadual Getúlio Vargas resolveram parar as atividades. A maioria ainda está com acúmulo de vencimentos atrasados desde o início do ano letivo. Outros receberam apenas pouco mais de R$ 1.600, referente a três meses de serviços prestados, já com a redução imposta pelo governo. Com os atrasos e tal medida redutiva, os contratados afirmaram que não retornam mais as salas de aula enquanto o governo não pagar o valor anterior e quitar os vencimentos acumulados. A direção da unidade escolar já encaminhou o problema ao núcleo de educação, agora na cidade de Caetité, e espera uma solução para o problema. “Não entendemos porque o governo está nos humilhando desta maneira e ao mesmo tempo continua a pagar um aluguel de R$ 8 mil do prédio da extinta Direc 19. E depois aparece na mídia com discursos vazios que o estado está investindo na educação”, desabafaram os contratados ao site Brumado Notícias.
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