Relator do processo que analisa a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Jorge estuda recuar do pedido de indisponibilidade dos bens da presidente da Petrobras, Graça Foster, alterando sua conclusão inicial a respeito da gravidade da participação dela no fechamento do negócio.
Jorge tem justificado nos bastidores um possível tratamento diferenciado de Graça Foster dizendo que ela participou apenas da tomada de uma decisão secundária, que provocou uma parcela pequena - US$ 92,3milhões - do prejuízo total, estimado pelo TCU em US$ 792,3 milhões. O ministro não fala oficialmente sobre o caso.
No fim de julho, o TCU atribuiu a 11 diretores e ex-diretores da Petrobras o prejuízo pela compra da refinaria por parte da estatal. Após gestões do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, os ministros do tribunal não atribuíram responsabilidade ao Conselho de Administração da Petrobras, que, à época da compra, em 2006, era presidido por Dilma, nem à atual presidente da companhia, que durante o negócio atuou em cargos de comando na estatal. LEIA MAIS AQUI
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