Segundo “Painel” de hoje, 23, na Folha, tem sido penoso o trabalho do novo vice na chapa presidencial do PSB, Beto Albuquerque.
Ele literalmente tenta “tirar leite de pedra” ao iniciar “uma operação para conter a sangria nos palanques socialistas.
O deputado já procurou aliados de Eduardo Campos em quatro Estados rebelados: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Alagoas”.
Todos ameaçam se afastar por discordâncias com a ex-senadora.
“Em Alagoas, temos uma chapa adversária de Renan e Collor. Estamos tirando as raposas, não sei por que Marina não iria lá”, diz o vice.
Prossegue a nota do Painel:
Albuquerque almoçou ontem com o governador Geraldo Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes.
Em nome do PSB, disse ao tucano que a aliança em São Paulo segue firme, apesar da entrada de Marina na cabeça da chapa presidencial.
Recém-alçada à coordenação da campanha, a deputada Luiza Erundina (PSB-SP) ainda considera “um equívoco” o apoio a Alckmin.
“É um erro contra o qual me insurgi, mas não houve jeito”, protesta.
A ex-prefeita diz não ter “nada pessoal” contra o tucano, mas afirma que o projeto político que ele representa está “esgotado”.
A expressão ecoa o discurso do PT paulista.
O novo jingle da presidenciável, gravado ontem, recicla o bordão “Não vamos desistir do Brasil”.
A música faz referência direta a Eduardo Campos: “Eu, você e Marina estamos juntos com a força de Eduardo e com a garra do Brasil”.
O PSB já começou a adaptar cada detalhe da campanha à nova candidata.
Ontem, o café da manhã e o almoço da equipe obedeceram às rígidas restrições alimentares de Marina.
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