Por mensagem de celular, adolescente de Inhapim afirmou que está trancada em um trailer; apesar da história, polícia descarta sequestro e diz ter pistas que garota está em Santa Luzia, na Grande BH
Lorena saiu de casa apenas com um documento de identidade
CAROLINA CAETANO- Uma família de Inhapim, no Vale do Rio Doce, está desesperada com o desaparecimento de uma adolescente de 15 anos, que saiu de casa para fazer uma inscrição para um curso de manicure e não retornou. O sumiço aconteceu na última terça-feira (12), e a menina enviou mensagens para a família informando que foi sequestrada e levada para o Rio de Janeiro.
Segundo o pai de Poliana Oliveira Santos, Jadir Antônio dos Santos, a filha saiu de casa por volta de 6h afirmando que faria a inscrição no curso. Porém, ela não chegou ao seu destino. Mais tarde, a estudante mandou uma mensagem de texto para o irmão dizendo que estava trancada dentro de um trailer no Rio com outras duas meninas, que seriam de São Paulo.
No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, o irmão contou que Poliana pediu ajuda e disse que estava com fome e sede. Além disso, ela teria sido levada em um carro de cor preta.
“Minha filha não tinha nenhum problema em casa. Estamos desesperados com esse sumiço. Não sei mais o que pensar”, desabafou o pai.
Apesar da história relatada pela família, a delegada de Inhapim, Tatiana Neves, a princípio, descarta a possibilidade de sequestro.
“Estamos investigando, mas acreditamos que ela não tenha sido sequestrada. É muito difícil um sequestrador não ver que a vítima está com um celular mandando mensagens para a família. Além disso, em todos esses dias de desaparecimento, o aparelho telefônico não descarregou”, explicou a Tatiana.
A delegada afirmou que está monitorando o caso e já informou o sumiço em outras cidades. “Tivemos a informação que a adolescente está em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, mas ainda não sabemos com quem”, contou.
Lorena mora em Inhapim com o pai, o irmão e a madrasta. Quem tiver informações pode entrar em contato com a polícia pelo telefone 181. http://www.otempo.com.br
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