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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Menino ganha implante de orelhas: fim do bullying


Fotos: BBC
Um garoto que sofria com o bullying na escola, por não ter a maior parte das orelhas, ganhou dois implantes feitos com pedaços da cartilagem de 6 das suas costelas.
O inglês Kieran Sorkin, de 9 anos nasceu com uma anomalia genética chamada microtia. Ele tinha apenas os lóbulos.

Mas o garoto passou por uma cirurgia estética reconstrutiva no hospital infantil Great Ormond Street de Londres, e ganhou orelhas que sempre sonhou, copiadas da mãe dele.

Os pedaços foram cortados, moldados e costurados, para depois serem inseridos em pedaços de pele do garoto.
Em seguida, usando a técnica da sucção, eles assumiram a forma das orelhas direita e esquerda do menino.

Alívio
O resultado da operação foi considerado muito positivo por Kieran, que saiu aliviado por não ter que ouvir mais piadas dos colegas por causa de sua anomalia.

“Eu quero que as pessoas parem de me fazer perguntas. Eu apenas queria parecer igual aos meus amigos”, disse o menino.
“Eu queria também poder usar óculos de sol e fones de ouvido.”

A reação
Três dias depois da cirurgia, Kieran recebeu um espelho para ver suas novas orelhas.
Sua primeira reação foi de surpresa: “Uau!”.

O garoto começou a rir incontrolavelmente, mas a operação feita também na costela fazia com que ele sentisse dor com as risadas.

Nova cirurgia
Kieran ainda vai precisar de uma segunda operação nos próximos seis meses para deixar as orelhas mais separadas do couro cabeludo.

Outros casos
O hospital Great Ormond Street faz 40 dessas operações de reconstrução de orelha por ano, sendo a maioria delas para criar apenas uma orelha “ausente”.

A cirurgia é estética e não serve para melhorar as condições auditivas. Mas o doutor Bulstrode explica que ela traz benefícios psicológicos impactantes.

“Se você pode mudar a confiança de um paciente nessa idade tão jovem, você pode mudar a trajetória inteira da vida dele”, conta.
“Você pode perceber isso quando eles voltam. É um incentivo enorme para eles.” Com informações da BBC

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