Ex-técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, hoje comandante do Corinthians, afirmou nesta segunda-feira (11) que a discussão no futebol do país não pode se restringir a um “boné”. Segundo o treinador, o questionamento deve ser bem mais amplo.
“Pessoas que comandam deveriam estar no foco dessa discussão. Não tem de discutir boné, tem de discutir coisa macro. Não pode achar que o que aconteceu agora vai ser resolvido com medidas paliativas na seleção brasileira”, disse Mano durante participação no programa Bem, Amigos!, do SporTV.
“Está havendo uma confusão grande. Uma coisa é seleção, outra coisa é futebol brasileiro. A seleção é consequência do futebol”, completou.
A frase de Mano Menezes relembra as críticas de Gilmar Rinaldi, novo coordenador de seleções, que questionou o boné usado pelos jogadores em apoio a Neymar durante a Copa do Mundo, após a lesão que tirou o craque do Mundial. Segundo o novo integrante da CBF, os atletas deveriam ter apoiado Bernard naquele momento, na véspera do jogo contra a Alemanha.
O técnico corintiano também aproveitou para criticar o atual momento vivido pelo futebol brasileiro. Segundo Mano Menezes, o brasileiro não aceita que está mal.
“Está mais do que na hora de nos reunirmos. Primeiro precisamos reunir segmentos separados que fazem parte do futebol como todo e discutir dentro de cada segmento, o que se pensa e propor uma possibilidade de projetos para o futebol brasileiro. Depois, sair do segmento fechado e levar isso para discussão mais aberta até chegar no nível geral. A gente não aceita que está mal, a gente acha que está bem”, completou.
Mano Menezes comandou a seleção brasileira até o segundo semestre de 2012, quando foi demitido da equipe para Luiz Felipe Scolari assumir o cargo. Fonte: UOL
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