Os serviços públicos de socorro são o tema da reportagem especial desta noite. Ambulâncias modernas, equipes treinadas, tudo pronto, mas falta uma coisa fundamental: a maca. E essa falha grave afeta diversas cidades brasileiras. Os atendimentos urgentes são situações de vida ou morte, onde nada pode dar errado. Mas muitas vezes dá.Gleice Kelly tem 20 anos. No fim de junho, sofreu uma forte crise de asma.“A menina tem problema de asma e ela tomou um remédio. Ela é alérgica ao remédio e não sabia", diz um familiar.A família pediu ajuda para o Samu, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.“A menina está aqui morrendo, já desmaiou duas vezes!”, declara um familiar.E esperou.“Uma hora a gente está esperando ela aqui para ser atendida, rapaz. Eu não quero desistir, não, eu quero que vocês mandem um carro!”, reclama o familiar.Enquanto ela espera por socorro, a menos de quinze minutos de distância, equipes do Samu também esperam as suas macas.
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