O Globo, com agências internacionais - MONRÓVIA - A epidemia do ebola já causa impactos econômicos em Guiné, Libéria e Serra Leoa. Multinacionais que atuam nos três países começam a interromper negócios por conta do surto, que já matou cerca de mil pessoas.
A Caterpillar, de máquinas e motores, retirou funcionários da Libéria. A Canadian Overseas Petroleum Ltd suspendeu um projeto de perfuração. A British Airways cancelou voos para a região. A australiana Tawana Resources, de minério de ferro, suspendeu “todas as atividades de campo não essenciais” na Libéria, mandando trabalhadores para casa. Já Exxon Mobil e Chevron aguardam para ver se as autoridades de saúde serão capazes de conter o perigo.
Previsões indicam ainda que, já fragéis, os governos da região enfrentarão grande deficit orçamentários por causa dos gastos na luta contra a doença.
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