Enquanto disputa de Buenos Aires com fundos de investidores se arrasta, Brasil já enfrenta queda nas exportações de automóveis, e Uruguai teme pelo turismo. Economias de Chile e Bolívia devem ser menos atingidas.
A presidente Cristina Kirchner tinha razão: o 30 de julho passou, e o mundo realmente continuou a girar – assim como ela havia previsto. Naquele dia, a Argentina foi declarada insolvente. E em nenhum lugar no mundo, a notícia foi recebida com tanta serenidade como no próprio país. Pior, a economia argentina não pode ficar. E não à toa o índice Merval, de referência na Bolsa de Valores de Buenos Aires, deu um salto enorme no dia seguinte ao calote.
O mundo continuou a girar também para os países vizinhos – mas certamente com algumas desconfianças, ao menos no ponto de vista econômico. É evidente que a atual moratória argentina não terá as mesmas consequências devastadoras do calote de 2001. Mas, quanto mais tempo a disputa com os fundos de investimentos perdurar na Justiça de Nova York, maior serão as preocupações na região. LEIA MAIS AQUI
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