Elevar a produção de 620 milhões para 1 bilhão de frutos/ano visando atender ao mercado industrial e “in natura”, até 2023, atrair pelo menos mais duas unidades de beneficiamento integral do coco para a Bahia nos próximos 10 anos, e gerar 140 mil novos postos de trabalhos na cocoicultura. Essas são algumas das metas do Plano Estadual de Revitalização e Dinamização da Cadeia Produtiva do Coco (Plano Estadual do Coco), lançado pelo governador Jaques Wagner e pelo secretário da Agricultura, Jairo Carneiro. “Nós somos o maior produtor de coco no Brasil, com 34% da produção nacional, e como estamos fazendo em outras cadeias produtivas, lançamos o plano para atender a muitas pessoas”, afirmou Wagner, lembrando que esta cultura envolve milhares de agricultores familiares. A Bahia é o maior produtor nacional de coco, com área plantada de 75,8 mil hectares. O lançamento do Plano aconteceu no Centro de Convenções da Bahia, na abertura da 3ª Feira Nacional do Coco, (Fenacoco 2014). “Com desse plano estamos dando início a uma nova era da cocoicultura”, assinalou o secretário. Pensando para ser executado nos próximos 10 anos, o plano tem como objetivo promover a estruturação de toda a cadeia produtiva da cocoicultura na Bahia, de forma a dotar o Estado de condições que sirvam como referência para a atração de negócios, gerando um forte impacto no desenvolvimento sócio-econômico das regiões produtoras. O secretário Jairo Carneiro explicou que o plano visa dinamizar a cadeia produtiva do coco, propondo ações estratégicas para renovação e ampliação da produção agrícola e do parque industrial no Estado da Bahia. Ele anunciou que um projeto piloto está sendo formatado prevendo a aquisição de mudas ou a implantação de 40 viveiros para produção de 200 mil mudas de coqueiro para atender a agricultura familiar, com preços subsidiados, podendo chegar até 50% mais barato que o preço de mercado. “A agricultura familiar é prioridade do governo Wagner, e estamos comprometidos com a implementação de ações que viabilizem a inclusão produtiva”, afirmou ele, acrescentando que “nossos esforços estão sendo intensificados no sentido de atrair novas agroindústrias”. (Fonte: Mercado do Cacau)
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