Do UOL, em São Paulo
O futebol desperta sentimentos que nem todos sabem explicar. Um deles é a mística, outro a fé. Ambos serão muito usados pelos torcedores do San Lorenzo, campeão da Copa Libertadores de 2014. No dia 13 de março de 2013, Jorge Mario Bergoglio, fanático pelo clube argentino, se tornou o papa Francisco. No final do mesmo ano, o time se tornou campeão nacional. Oito meses depois, campeão da América do Sul. Há relação direta? Não se sabe. O que fica é a mística e toda a fé do torcedor do San Lorenzo, que viu seu time bater o Nacional-PAR por 1 a 0 nesta quarta-feira e levantar a taça do continente pela primeira vez na história.
É o fim do apelido que perseguia cada fã do clube: Clube Atlético Sem Libertadores da América, lembrando a sigla do time, CASLA. Não mais. Agora, o time tem o principal título da América do Sul em sua sala de troféus. Já o Nacional vê o fim de um sonho que parecia tão impossível para um time tão pequeno, que jamais havia passado da primeira fase da competição. Não deu. Talvez os paraguaios justifiquem da mesma maneira dos argentinos: o papa quis assim.
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