As saudosas máquinas de escrever estão voltando com tudo.
Não é pela nostalgia, nem pelo barulho histórico que teclas fazem, mas pela privacidade.
As recentes revelações de espionagem da NSA, "National Security Agency", a agência de segurança dos Estados Unidos, provocaram essa volta ao passado.
Na Alemanha empresários estão optando pelo retorno às velhas tecnologias para proteger seus documentos internos, e evitar que fiquem nos computadores - que vivem sujeitos a ataques de bandidos cibernéticos.
No início do mês, políticos alemães já consideraram a possibilidade de utilizarem as máquinas de escrever para a confecção de documentos confidenciais, numa tentativa de proteger os segredos nacionais da espionagem norte-americana.
Essa tendência está se refletindo nas vendas de máquinas de escrever, que voltaram a crescer.
Fabricantes alemãs como Bandermann e Olympia já comemoram os resultados.
Em 2013, a Triumph Adler, que faz parte da Bandermann, passou a promover seus produtos como “à prova de bugs, à prova de NSA”.
Ao longo do ano passado, as vendas da Bandermann cresceram um terço em comparação ao ano anterior.
Um porta-voz da Olympia diz que a empresa espera, em 2014, bater o recorde de vendas dos últimos 20 anos.
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