Do G1 São Paulo - A grávida que deu à luz uma menina na Estação República do Metrô na noite de quinta-feira (17) afirmou que teve o atendimento negado em um hospital particular de Francisco Morato, na Grande São Paulo, antes de seguir para uma maternidade na Zona Leste da Capital.
Maria José da Silva, de 37 anos, conta que fez todo o prá-natal no Centro de Assistência Médica Morato (Ceam). No dia de a criança nascer, porém, foi informada pelo hospital de que o convênio estava suspenso.
No local, em nenhum momento Maria José foi atendida, apesar das dores que relatava. Uma atendente teria orientado que ela e o marido, Leoni José da Silva, tentassem atendimento em outro lugar. "A única coisa que eu posso fazer para vocês é chamar um táxi", disse Leoni reproduzindo a fala da atendente.
O Ceam afirmou, em nota, que a decisão de remover Maria José do hospital foi de Leoni e que ela poderia ter esperado no local até que o plano de saúde indicasse outro lugar onde fosse possível realizar o atendimento.
O casal saiu do hospital e seguiu para a estação de trem de Franco da Rocha com o intuito de procurar atendimento em São Paulo. Eles ainda conseguiram se transferir para o Metrô, porém, Maria José começou a sentir fortes contrações no vagão.Os funcionários tiveram de improvisar uma sala de parto no chão.
"O pessoal do Metrô foi dez", disse Leoni em relação aos funcionários que fizeram o parto na Estação República.
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