As picadas para exames de sangue estão com os dias contados.
Um novo substitui a agulha por um conjunto de 'microchips'.
Colocados em diversas partes da pele, eles conseguem fazer a avaliação em poucos minutos.
O sistema foi desenvolvido por integrantes da Academia Russa de Ciências Naturais, da Universidade de Massachusetts e do National Space Biomedical Research Institute, ambos nos EUA.
A novidade usa uma tecnologia aeroespacial, e já está sendo usada em países como a República Checa, a Eslováquia, a Hungria, a Rússia, a China, o Egito ou o Vietnam.
Como funciona
A análise é feita através de cinco biossensores colocados nas artérias carótidas, nas axilas e na região umbilical.
Eles detectam a temperatura através de algoritmos e dão informações sobre níveis hormonais ou enzimáticos.
Exames
O sistema indolor faz exames como hemograma, análise de indicadores funcionais do sistema cardiorrespiratório, o fluxo sanguíneo, o perfil hepático, entre outros.
Além disso, o dispositivo, distribuído na Europa pela empresa Onkocet.
Testes rápidos
Depois da aprovação do método pela União Europeia, o Hospital Municipal de Badalona, na vizinha Espanha, decidiu testar o método este ano.
O ensaio clínico durou dois meses e segundo os especialistas, confirmou a sua eficácia.
Os 'microchips' conseguirem analisar até 130 parâmetros sanguíneos em apenas seis minutos.
"As análises ao sangue obtêm-se graças a um monitor ligado a biossensores que são colocados na pele do paciente e os resultados conseguem-se em seis minutos", explica Alejandro Valverde, representante da Onkocet, a distribuidora do sistema na Europa.
Segundo Xavier Sallent, um dos espanhóis que participaram nos testes realizados no Hospital Municipal de Badalona, o método é muito vantajoso para os doentes.
"Não se nota nada, nem se sente qualquer dor. É uma vantagem poder prescindir da agulha e, sobretudo, ter os resultados no momento e não ter que voltar ao hospital após uma semana", confessa ao La Vanguardia.
A técnica, ainda não permite a detectar anticorpos no sangue de doenças como a hepatite ou a Aids.
Nesses casos ainda são necessárias as amostras recolhidas pela forma tradicional: a agulha.
Com informações do Boas Notícias
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