Paloma Oliveto - Correio Braziliense
Algumas pessoas chegam aos 75 anos lépidas e espertas, enquanto outras que atingem essa marca precisam de ajuda de cuidadores. Para uma equipe de pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, nos Estados Unidos, parte da explicação pode estar no nível de exposição, ao longo da vida, a substâncias ambientais perigosas, como o benzeno, a fumaça de cigarro e, do ponto de vista interno, os hormônios produzidos pelo estresse.
Em um artigo publicado no jornal Trends in nolecular medicine, a equipe coordenada por Norman Sharpless alerta que é preciso entender melhor o papel das substâncias químicas invisíveis associadas ao envelhecimento.
“A taxa de envelhecimento molecular difere entre indivíduos, em parte, devido à exposição ao que chamamos de ‘gerontógenos’, que são fatores ambientais. Acreditamos que, assim como a compreensão de carcinógenos nos informa sobre a biologia do câncer, a dos gerontógenos vai beneficiar muito o estudo sobre envelhecimento. Ao identificar e evitar os gerontógenos, seremos capazes de influenciar esse processo, assim como a expectativa de vida, no nível da saúde pública”, defende Sharpless.
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