Após a derrocada do 'Grupo X', o empresário Eike Batista tenta salvar uma das últimas companhias que ainda estão sob seu controle - a mineradora MMX. Um dos mais prováveis desenhos da operação de salvamento da empresa é a venda isolada da subsidiária MMX Sudeste, que engloba a mina de Serra Azul, em Minas Gerais, principal ativo do grupo.
Na operação, a MMX S.A, que tem 59,3% das ações nas mãos de Eike seria transformada em uma holding de participações. Enquanto tenta atrair um sócio estratégico para a mina, a empresa busca alternativas financeiras como a venda de energia elétrica e dos direitos minerários em Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
A separação da MMX Sudeste da holding é uma forma de tirar dos ombros do futuro dono do projeto de minério de ferro Serra Azul uma autuação de R$ 3,8 bilhões por tributos supostamente devidos no ano de 2007, diz uma fonte. O grupo contesta as multas, mas a disputa com a Receita é o calcanhar de Aquiles na negociação com investidores. A ideia é que a holding concentre o risco fiscal.
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