Do UOL, em Belo Horizonte/REUTERS/Washington Alves
Ronaldinho Gaúcho teve atuação apagada na sofrida conquista Atlético sobre o Lanús
A vitória por 1 a 0 no jogo da ida, na Argentina, deu a esperança ao torcedor do Atlético-MG, que o título da Recopa Sul-Americana poderia ser conquistado, nesta quarta-feira, sem sofrimento. Não foi o que aconteceu no Mineirão, no entanto, quando houve a conquista, mas com dificuldade, com triunfo sobre o Lanús, na prorrogação, por 2 a 0, após derrota por 3 a 2, no tempo normal, ficando com 4 a 3 ao longo dos 120 minutos. Foi repetida assim a história dramática do título da Libertadores, um ano antes, nesse mesmo estádio, que saiu apenas na disputa por pênaltis, contra o paraguaio Olímpia.
O grito de 'campeão' custou a sair. Foram vários sustos para os atleticanos nos dois tempos. O Lanús, que no primeiro jogo não demonstrou o tradicional estilo argentino, dessa vez entrou muito mais aguerrido em campo. Ronaldinho Gaúcho, que acenava com uma exibição à moda antiga e sonhava em fazer o gol do título da Recopa Sul-Americana, ficou devendo e, novamente, foi substituído por Levir Culpi. Na base da raça e do 'amor à camisa', o Lanús pressionou e foi premiado com o gol nos acréscimos. Na prorrogação, a torcida atleticana voltou a acreditar, empurrar o time que conseguiu o título inédito, mantendo a hegemonia brasileira, que ganhou a Recopa Sul-Americana pela quarta vez seguida.
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