Com a trajetória de alta da taxa de juros da economia do país iniciada em meados de 2013, que fez a Selic sair de 7,25% ao ano para se manter em 11% desde abril deste ano, deixar o dinheiro rendendo na poupança torna-se menos atrativo em 2014 com relação a outros investimentos, apontam levantamentos de entidades feitos a pedido do G1.
Nesta quarta-feira, o Banco Central manteve a taxa em 11% ao ano – patamar mais elevado desde 2011.
Cálculos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) apontam que a poupança variou 3,39% no acumulado do primeiro semestre do ano (como os juros estão superiores a 8,5% ao ano, as poupanças nova e antiga estão rendendo a mesma coisa).
No mesmo período, as variações do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) e do CDB (Certificado de Depósito Bancário) foram de 4,93% e 4,84%, respectivamente. Os fundos de renda fixa, por exemplo, tiveram variação de 4,32% no mesmo período, e os Fundos DI (atrelados ao CDI), de 3,81%.
A Easynvest Título Corretora fez os cálculos em um período um pouco maior – de janeiro até o dia 11 de julho, e o cenário se mantém: a variação da poupança no acumulado do período, de 4,02%, perde para 8 de 9 outros tipos de investimento comparados na amostra. O único que rendeu menos foi o fundo de índice ETF DIVO11 (um fundo espelhado em índices com cotas negociadas em bolsa da mesma forma que as ações), que inclusive teve variação negativa (- 5,10%). Leia tudo aqui no g1.globo.com
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