Do UOL, em São Paulo
A seleção brasileira lutou o quanto pode, mas não conseguiu repetir, no jogo decisivo com os Estados Unidos, o bom desempenho da semifinal. Com parciais de 31/29, 21/25, 25/20 e 25/23, os americanos fizeram 3 sets a 1 em pouco mais de duas horas de jogo e ficaram com o título pela segunda vez em sua história.
O jogo foi muito parelho desde o início e o primeiro set só foi encerrado após 37 minutos num bloqueio do time americano, 31 a 29. Antes disso, quando o placar marcava 28 a 27, o técnico John Speraw pediu desafio no que teria sido o 29º ponto do Brasil, o último do set.
Depois da análise do vídeo, no entanto, ficou comprovado o toque na rede do ponta Murilo (ele encostou a testa no tecido), e o ponto foi para os Estados Unidos. O Brasil ainda fez mais um ponto com Lucão, mas não conseguiu frear o ímpeto americano.
Os americanos começaram o segundo set à frente, mas a eficiência dos ataques de Lucarelli e a boa passagem do levantador Rapha pelo saque ajudaram o Brasil a empatar a partida encerrando o set em 25 a 21.
No terceiro set, a equipe de Bernardinho voltou a ser superada pelos americanos. Em cerca de meia hora, mesma duração do set anterior, os Estados Unidos fizeram 25 a 20 contando com o bom desempenho de Sander, Anderson, Holt, Christenson e Lee. O desempenho do meio de rede brasileiro Lucão, que havia sido o melhor jogador da semifinal contra a Itália, não vinha sendo bom e ele foi tirado de quadra para a entrada de Eder.
Com o peso todo nas costas da seleção brasileira, que precisava vencer para levar a disputa do título ao tie-break, o quarto set começou bastante equilibrado e assim foi até o fim, com nenhum time abrindo mais que três pontos de vantagem sobre o outro. O Brasil não conseguiu lidar com a pressão e cedeu a vitória para os Estados Unidos, que fechou o último set, e a partida, em 25 a 23. http://esporte.uol.com.br
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