BBC Brasil - Uma família que não conseguiu embarcar no voo MH17 da Malaysia Airlines contou como se sentiu ao saber do incidente que matou quase 300 pessoas na quinta-feira (17).
Barry e Izzy Sim foram informados no check-in do aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, que não havia assentos para os dois e seu bebê de colo.
Eles foram então alocados em um voo da companhia aérea KLM, que iria decolar algumas horas depois.
"Eu fiquei com um frio no estômago e meu coração disparou" ao saber do fim do avião, disse Barry a jornalistas no saguão do aeroporto.
"Era para a gente estar naquele voo", afirmou Izzy.
"Obviamente tem alguém olhando por nós lá de cima e não nos deixou embarcar".
Jornalista fotografa o local da queda do Boeing 777 da Malaysia Airlines perto de Grabovo, na região de Donetsk, leste da Ucrânia, nesta sexta-feira (18). Líderes mundiais exigem uma investigação internacional sobre o abate do voo MH17, que levava 298 pessoas a bordo de Amsterdã a Kuala Lumpur, sobre território ucraniano em disputa entre governo e separatistas russos. Os EUA pediram um cessar-fogo imediato na região após a tragédia Leia mais Maxim Zmeyev/Reuters
Sorte
A família se diz "fiel" à Malaysia Airlines e lamentou quando soube que teria de trocar de voo.
"Mas agora eu estou tão feliz que vamos no voo da KLM", conta Izzy.
Quando perguntados se estavam com medo de voar, Barry respondeu:
"Na minha opinião, um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar. Então eu acho que temos de entrar neste avião e continuar com a vida", afirmou o britânico, acrescentando que sua mulher não tem a mesma opinião. "Provavelmente a última coisa que ela quer é voar, principalmente para Kuala Lampur", disse. http://zip.net/bbn4y4
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