O Palácio do Planalto considera que deu certo a política de boa vizinhança da presidente Dilma Rousseff em relação a Joaquim Barbosa, que está de saída do STF (Supremo Tribunal Federal). Em conversas reservadas, Barbosa disse que não vai declarar apoio na eleição presidencial.
Com convites para dar aulas nas universidades americanas de Princeton e Columbia, Barbosa avalia a possibilidade de ficar fora do Brasil durante as eleições. Então aposentado, ele deverá viajar para o exterior na semana que vem e retornar em meados de agosto. Há previsão de outra viagem em setembro.
No Planalto, avalia-se que é um ganho político indireto para Dilma a disposição de não apoiar um candidato, apesar de o PT ter criticado fortemente o presidente do STF, que relatou o processo do mensalão.
A narrativa de Barbosa a respeito do maior escândalo de corrupção do governo Lula foi fundamental para o rigor das penas contra a ex-cúpula do PT.
Desde quando assumiu, Dilma procurou criar pontes com Barbosa. Evitou entrar na campanha petista contra ele. E afastou o governo do julgamento do caso, chegando a proibir ministros de se manifestar sobre o resultado do julgamento.
Nas últimas semanas de Barbosa no posto, Dilma o tratou com deferência. Ele estava pronto para assistir a final da Copa ao lado da presidente, mas um mal-estar o levou a cancelar a viagem ao Rio na companhia da petista. Via: Eugenio Freitas
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