Por Eduardo Simões
SÃO PAULO (Reuters) - A Argentina decidirá a Copa do Mundo de 2014 domingo no Maracanã após derrotar a Holanda nos pênaltis por 4 x 2 nesta quarta-feira, depois de duas horas sem gols na Arena Corinthians.
Os argentinos terão pela frente a Alemanha, que na véspera goleou o Brasil por 7 x 1 em Belo Horizonte. A decisão será a terceira final de Mundial entre as duas seleções e um tira-teima. A Argentina venceu em 1986, enquanto a Alemanha saiu vencedora em 1990.
O primeiro tempo foi de mais chances para a Argentina que para a Holanda e foi marcado por uma batalha à parte nas arquibancadas da Arena Corinthians, mas em vez de Argentina x Holanda, o duelo na torcida era Brasil x Argentina.
Os brasileiros apoiavam a Holanda e lembravam os mais de mil gols marcados por Pelé e os cinco títulos mundiais da seleção, enquanto os argentinos apoiavam a seleção de seu país, exaltavam Diego Maradona e lembravam os sete gols sofridos pelo Brasil na partida de terça contra a Alemanha.
A primeira grande chance do jogo aconteceu aos 15 minutos, quando Messi cobrou falta na entrada da área com perigo, mas o goleiro Cillessen agarrou com segurança em seu canto direito.
Nove minutos depois, a Argentina teve cobrança de escanteio pela direita e Garay cabeceou com perigo por cima do gol de Cillessen e, embora a Argentina tenha sido melhor na primeira etapa, o placar se manteve em 0 x 0.
O segundo tempo foi morno, quase sonolento. Um dos poucos momentos de alguma emoção aconteceu quando Van Persie tentou finalizar com uma meia bicicleta, mas mandou por cima quando o bandeirinha já assinalava impedimento.
Na sequência, Higuaín teve chance clara de abrir o placar para a Argentina, mas além de finalizar para fora também, estava em posição irregular.
Já nos acréscimos da segunda etapa, Robben teve a grande oportunidade de colocar a Holanda na final, mas demorou para finalizar e quando tentou bater no gol de Romero, já na pequena área, foi travado pela defesa argentina, e a definição do adversário da Alemanha na final de domingo foi para a prorrogação.
E a primeira chance de romper o impasse no tempo extra foi novamente de Robben, com um chute de longa distância defendido sem problemas por Romero.
Nos minutos finais da prorrogação foi Palacios que teve duas chances claríssimas de marcar, ambas na pequena área, mas finalizou mal e parou nas mão de Cillessen e, portanto, a decisão do segundo finalista da Copa do Mundo de 2014 teve de ser decidido nos pênaltis.
Na cobrança de pênaltis Vlaar e Sneijder tiveram suas cobranças defendidas por Romero e Maxi Rodríguez converteu a penalidade decisiva que colocou a Argentina na final de domingo no Maracanã. http://esporte.uol.com.br
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