Diario de Pernambuco - Diários Associados
A empresa norte-americana Symantec, especializada em softwares de segurança, gestão e armazenamento de dados, realizou uma pesquisa onde foi constatado que 62% dos funcionários de empresas brasileiras que pediram demissão ou foram demitidos de seus empregos, nos últimos 12 meses, ainda mantém guardados dados confidenciais de suas ex-empregadoras. O levantamento contou com a participação de 3.317 profissionais no Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Coreia.
De acordo com a análise, publicada na edição desta terça-feira (19) do jornal "Valor Econômico", 56% desses profissionais afirmaram que pretendem usar essas informações em seus novos empregos. Segundo a Symantec, este percentual é bem superior à média global, de 40%. Para 76% dos executivos brasileiros entrevistados, transferir documentos da empresa para dispositivos pessoais é algo aceitável, contra uma média global de 62%.
Outra constatação da pesquisa diz respeito às falhas das empresas na proteção de dados confidenciais contra incidentes internos. Do total de entrevistados brasileiros, 33% disseram que as companhias onde trabalham tomam alguma medida quando os funcionários se apropriam de informações estratégicas em desacordo com as políticas internas. Na média geral, este índice foi de 47%. Quando ao uso de informações sigilosas da concorrência, 44% dos participantes afirmaram essa prática não constitui um crime.
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