do BOL, em São Paulo
Os novos direitos dos empregados domésticos, que devem virar lei na próxima semana, já estão transformando a vida de aproximadamente 7 milhões de domésticos (dados da OIT), além de seus respectivos empregadores, informa reportagem deste domingo (31) da "Folha de S. Paulo". Cerca de três quartos dos domésticos ainda atuam sem carteira assinada. A expectativa deve persistir até o meio do ano, quando, segundo o Ministério do Trabalho, devem ficar prontas as novas regras de itens como adicional noturno, demissão por justa causa, seguro-desemprego e FGTS. Simulações feitas pelo jornal com salários de nove entrevistados mostra acréscimo no custo de no mínimo 6% e de até o dobro, nos casos mais extremos. O fato já está mexendo com a vida e as relações de empregados e empregadores e das famílias de lado a lado. Em 16 histórias ouvidas pela reportagem, pelo menos 4 --um quarto do total-- cogita demitir ao menos um empregado, por não ter como arcar com o aumento de custo. Outros empregadores pensam em mudar seu próprio horário de trabalho para evitar as horas extras ou em alterar a rotina da família. * Com informações da Folha de S. Paulo
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