Um comitê político formado por antigos assessores e colaboradores de Hillary Clinton já trabalha com as atenções voltadas para uma possível candidatura presidencial da ex-secretária de Estado em 2016, informam neste domingo o jornal "The New York Times" e a rede de televisão "CNN".
Várias pessoas trabalham atualmente para a ex-chefe da diplomacia americana em um escritório denominado "de transição" na Avenida Connecticut, em Washington. O grupo, formado por ex-assessores e ex-colaboradores de Hillary, assim como por voluntários democratas, está dando forma a um comitê de ação chamado "Ready for Hillary" ("Preparados para Hillary").
De acordo com a "CNN", que cita uma fonte familiarizada com os planos do grupo, o ex-subdiretor nacional de financiamento da campanha pela candidatura presidencial de Hillary em 2008, Matt Felan, se encarregará agora da arrecadação de fundos.
Alguns dos principais doadores do Partido Democrata estão à espera de conhecer os planos da ex-primeira-dama de Bill Clinton, que negou várias vezes que apresentará candidatura para o pleito de 2016. "Vários doadores me disseram: quando ela estiver pronta, estaremos prontos", afirmou ao "New York Times" Harold Ickes, que foi assessor da campanha de Hillary em 2008.
Amigos e pessoas próximas a ela continuam sustentando que a ex-secretária de Estado não tomou nenhuma decisão sobre 2016 e que está aproveitando seu tempo livre se dedicando a escrever um livro sobre seus quatro anos à frente da diplomacia dos EUA.
Mas Hillary também deseja fervorosamente ver uma mulher na presidência do país e, atualmente, "só há uma pessoa (ela) com uma possibilidade real de conseguí-lo", admitiu Ickes.
Várias pesquisas realizadas no último mês colocam Hillary à frente de outros potenciais candidatos presidenciais, tanto democratas como republicanos.
Desde que deixou o Departamento de Estado, no início de fevereiro, Hillary esteve afastada da vida pública. Recentemente ela gravou um vídeo de apoio ao casamento homossexual e nesta semana discursará em dois atos relacionados às mulheres, um na terça-feira em Washington e outro na sexta-feira em Nova York. POR AGÊNCIA EFE
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