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domingo, 31 de março de 2013

Romário descarta 'Neymar decisivo' para o Brasil em Copa de 2014

Marcelo Camargo/Folhapress
Do UOL, no Rio de Janeiro 
Ex-jogador e atual deputado federal, Romário está concentrado nos assuntos que envolvem a preparação do Brasil para a Copa do Mundo de 2014. Crítico ferrenho da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o Baixinho também não tem gostado da seleção brasileira. Em entrevista ao jornal O Dia, o ex-camisa 11 deixou claro que não acredita em um Neymar decisivo durante a aguardada competição. Perguntado se o Neymar de 2014 poderia repetir o Romário de 1994, o deputado federal respondeu. “O Neymar pode ajudar o Brasil a ser campeão, mas fazer o que o Romário fez em 1994, eu acho que é distante, difícil. É o que o Pelé fez nas suas Copas, o que o Maradona fez na Copa em que a Argentina foi bicampeã mundial...”, afirmou. Romário vê a seleção de Luiz Felipe Scolari longe de conquistar o sonhado hexacampeonato, porém, trata o tempo como uma possível solução para os problemas recorrentes. “Hoje o Brasil não tem time para ganhar nada. Mas tem tempo. Futebol, em um ano você pode mudar muita coisa. Principalmente porque as pessoas respeitam a comissão técnica nova, os jogadores sabem que são os dois últimos campeões do mundo. Acredito que Parreira e Felipão possam ajudar a seleção. Se fosse hoje, o Brasil não teria condições de ganhar. Mas não é hoje. Ainda bem”, disse. Na próxima segunda-feira, o deputado federal entrega na sede da CBF a petição “Fora Marin!”. Novos ataques ao regime da entidade e aos excessivos gastos nas obras dos estádios para a Copa do Mundo de 2014 estiveram em pauta. “Incomodo principalmente aqueles que não têm uma postura correta. A reforma do Maracanã é um assalto aos cofres públicos. É sacanagem o que estão fazendo com o dinheiro público. Os responsáveis, na verdade, se for fazer uma auditoria, vão ter que ir presos. Existe um cartel hoje na CBF e estão enriquecendo ilicitamente. Creio que já passou o tempo de haver uma intervenção do Ministério Público, do Governo Federal e da Polícia Federal”, encerrou.

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