(Reuters) - A mesma "mão de Deus" que ajudou a Argentina na Copa do Mundo de 1986 escolheu o novo papa argentino, disse o ex-jogador Diego Maradona, autor do famoso gol com a mão marcado pela Argentina contra a Inglaterra, que ainda é motivo de polêmica em todo mundo. Em uma carta ao jornal Il Messaggero, de Roma, na quarta-feira, a partir de sua residência em Dubai, Maradona, de 52 anos, descreveu-se como um católico devoto e disse que ficou alegre com a eleição de seu compatriota cardeal Jorge Bergoglio como papa Francisco. "Estou realmente muito feliz e tenho certeza que meu entusiasmo é compartilhado por todo o povo argentino", escreveu Maradona. "Todo mundo na Argentina pode lembrar 'a mão de Deus' no jogo com a Inglaterra na Copa do Mundo de 1986. Agora, no meu país, a 'mão de Deus', nos trouxe um papa argentino." Em um duelo as quartas de final do Mundial de 1986, Maradona eliminou a Inglaterra com dois gols, um numa jogada individual brilhante desde seu próprio campo de defesa, e o outro com um toque de mão que o árbitro confundiu com uma cabeçada. Maradona disse depois da partida que o gol foi marcado "um pouco com a cabeça de Maradona, um pouco com a mão de Deus". A declaração ainda causa irritação na Inglaterra, onde o jornal The Sun, o mais vendido do país, mostrou o papa argentino Francisco levantando o braço numa bênção com a manchete: "Mão de Deus". (Reportagem de Barry Moody)
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