No rastro das demais unidades de saúde pública que estão morrendo à míngua por conta da política equivocada da prefeitura de Itapetinga, que não teve competência para administrar os recursos da saúde ‘plena’, chegou a vez do velho Hospital Santa Maria, instituição particular de mais de 50 anos, botar a língua de fora e pedir socorro, para não fechar as portas.
Esperançosos de uma ‘ajuda complementar’ por parte do governo municipal, depois que a pendenga do HCR foi ‘resolvida’ com a intervenção do promotor Junseira, administradores e funcionários do Santa Maria se animaram e foram até o gabinete do prefeito Zé Carlos para pedir um reforço financeiro, mas não arrancaram dele uma palavra sequer. Zé fez ouvido de mercador e nada respondeu. Um verdadeiro vexame.
Imediatamente, os administradores do Santa Maria decidiram suspender os atendimentos de ‘urgência e emergência’, mantendo apenas os atendimentos ambulatoriais, decisão considerada inócua, vez que praticamente não há atendimentos de urgência e emergência no hospital, que se limita apenas aos atendimentos ambulatoriais, mesmo assim de forma precária.
A única novidade no caso do Santa Maria é que ele vinha atuando como ‘parceiro afinado’ da secretária de saúde Zoraide Cruz, tendo colaborado decisivamente no episódio do fechamento do Hospital Raimundo Perazzo, apresentando-se, de forma oportunista, como “alternativa”, para atender à demanda pediátrica deixada pelo Perazzo, o que nunca conseguiu. Recebeu, em troca, uma injeção de R$ 57 mil por mês, e agora quer mais. http://www.sudoestehoje.com.br/novoportal/
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