O goleiro Bruno Fernandes de Souza poderá confessar, pela primeira vez, que sabia da morte de Eliza Samudio. Deverá alegar, porém, que seu ex-assessor Luiz Henrique Romão, o Macarrão, planejou todo o crime sozinho. É essa a estratégia que seu principal advogado, Lúcio Adolfo da Silva, indica que deverá adotar no julgamento que terá início amanhã. Ele não dá como certa a utilização da tese. Garante que vai manter a versão de que Bruno não é o mandante. O trabalho para defender Bruno se complicou desde novembro quando Macarrão confessou o assassinato de Eliza e apontou seu ex-patrão como o mentor do crime. Para o Ministério Público, a confissão de Macarrão, embora parcial (não quis entregar o assassino), só reforçou a tese sustentada desde o começo de que Bruno é o mentor do crime. Assim, a Promotoria vê a condenação como certa. Para advogados envolvidos no caso, essa delação é o principal indício contra Bruno. Até então, o que mais pesava contra Bruno era o fato de ele ter mentido publicamente, após um treino do Flamengo, de que fazia dois ou três meses que não via Eliza. SGA Notícias * Agência Folha
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