Por
Humberto Pinho da Silva
Embora existam famílias
notáveis, cujos membros se evidenciaram na música, como: a de Sebastian Bach, Beethoven,
Mozart e Haydn, e outras, que a genialidade se transmitiu de geração em
geração, como a de Murilo, Bacon e Goethe, a verdade é, que a inteligência,
infelizmente, não se transmite de pais a filhos.
Não nego que a hereditariedade
exerça importante papel, transmitindo tendências; mas os filhos de génios,
podem herdar ou não, a inteligência dos progenitores.
Por que é, então, que os filhos
dos famosos, em regra, tornam-se notáveis, mormente nas profissões dos pais? É
que a educação faz o homem.
É certo que a frequência de
boas escolas e professores excepcionais, influem na formação do ser humano, mas
o convívio, em família, é determinante. A cultura, facilidade de raciocino,
perspicácia, aprende-se, em casa, quase por osmose.
A educação forma o homem e
marca o destino de cada um.
É ela, e não a hereditariedade,
a principal responsável pelas famílias de génios.
Também o local, o convívio que
se tem desde criança, e até a época em que se vive, influenciam na formação e
cultura do indivíduo.
Educar, é preparar a criança
para o homem que será.
O resultado da educação,
sente-se no modo como o homem se comporta na sociedade: como marido, pai, e
cidadão.
A primeira escola da criança é
a família; é no seu seio que a criança desde a mais tenra idade, plasma o
carácter e adota hábitos, que se irão repetir, inconscientemente, ao longo da
vida.
É no convívio com os pais, avós
e adultos, que vivem no lar ou que o visitam, que a criança forma a índole.
A educação não se limita a
palavras, porque estas pouco valor têm, se não forem acompanhadas pelo exemplo.
A educação que se recebe em
casa é que marca as tendências e atitudes: na infância, adolescência e idade
adulta.
A inteligência não se herda,
mas os dons que Deus dá, são desenvolvidos pelo convívio diário.
Por isso, o povo, costuma
afirmar: “ Filho de peixe sabe nadar”,
e não erra, porque o “ saber” também se transmite com o convívio de pessoas de
elevada cultura, mormente familiares.
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