Após tentar o cancelamento de um cartão de crédito da loja C&A por três anos, o padre Wilson Czaia, da paróquia Pessoal Nossa Senhora da Ternura, em Curitiba, conseguiu na Justiça, nesta quinta-feira (27), o direito de ter o serviço cancelado. Isto porque o padre é deficiente auditivo e, segundo ele, a loja exigia que o pedido fosse feito pelo telefone. Depois de diversas tentativas frustradas, o padre deu entrada em uma ação judicial que incluíao pedido de cancelamento, a devolução do dinheiro do título de capitalização –serviço vendido juntamente com o cartão– e uma indenização por danos morais. A primeira decisão, expedida em janeiro de 2011, determinou o cancelamento do cartão e o pagamento de R$ 20 mil de indenização. A loja recorreu e passou a mandar boletos de cobrança de anuidade. Há quatro meses, uma nova decisão judicial negou o recurso. Ainda assim o cartão continuou ativo, sendo cancelado apenas ontem. Por meio de nota, a C&A informou que “lamenta o ocorrido e que a empresa possui duas formas de cancelamento do serviço”. A primeira pelos telefones instalados nas lojas e a segunda por meio de uma carta manuscrita, que deve ser entregue à área de atendimento ao cliente. O advogado do padre, Marco Aurélio Schetino, foi procurado pela reportagem para comentar o fato, mas não foi localizado.
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