O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), negou-se a apresentar provas de que o depósito de R$ 5 mil feito por um lobista em sua conta bancária tratava-se apenas de pagamento de um empréstimo feito em caráter pessoal. De acordo com a Folha de S. Paulo, ao ser questionado sobre o tema, o petista afirmou, por meio de sua assessoria, que a "palavra de um governador de Estado já é, por si, uma prova". Agnelo, que é baiano, era diretor da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) quando, em janeiro de 2008, recebeu em sua conta um depósito de R$ 5 mil feito por Daniel Tavares, que trabalhava como lobista para a farmacêutica União Química. Coincidência ou não, o governador liberou no mesmo dia certificado para que a empresa pudesse participar de licitações. A Anvisa abriu investigação sobre o caso. A farmacêutica nega irregularidades. Na segunda-feira da semana passada, Agnelo afirmou que o depósito foi a devolução de um empréstimo feito ao lobista. Ele disse que deu o montante em espécie, “em caráter pessoal, sem documento ou contrato”. Na quarta, o petista disse que poderia provar que emprestou o dinheiro, o que continua devendo. O lobista primeiro divulgava que o depósito era parte de propina para o então diretor da Anvisa ajudar a União Química. Depois, passou a confirmar a versão do governador. A Polícia Federal já solicitou ao Superior Tribunal de Justiça autorização para investigar o caso. Devido ao cargo, Agnelo tem foro especial.De http://www.bahianoticias.com.br/
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