Depois de arquivar cinco pedidos de abertura de processo de impeachment do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), o presidente da Câmara Legislativa, Cabo Patrício (PT), afirmou nesta sexta-feira (11) que não há nenhuma “prova cabal” para iniciar qualquer processo de afastamento.
Agnelo é acusado de desviar verba pública em sua passagem pelo ministério do esporte entre 2003 e 2006. “A investigação já está acontecendo. O Ministério Público trabalha, há um inquérito no STJ [Superior rio Tribunal de Justiça]. Quem tem poder de investigar é o Ministério Público e a Polícia Federal. Aqui, na Câmara, sempre há uma conotação política”, disse Patrício.
Para o presidente da Câmara, “não se pode partir um processo de impeachment na Câmara Legislativa”. “É preciso haver comoção social”, afirmou.
Patrício disse ainda que as pesquisas de opinião apontando aumento da rejeição de Agnelo por conta das denúncias não significa que desejem afastá-lo do cargo.
Um dos deputados mais proeminentes no processo que levou à saída do ex-governador José Roberto Arruda, Patrício negou ter arquivado por razões políticas as representações movidas pelo Democratas e pelo PSD.
“Eu fui assessorado nas investigações a Operação Caixa de Pandora pelos mesmos técnicos”, disse ele, referindo-se à ação da PF que descobri um esquema de corrupção no governo no DF envolvendo licitações na gestão de Arruda. Maurício Savarese//Do UOL Notícias//Em Brasília
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