O deputado estadual Luiz Carlos Gondim (PPS) disse ontem que vai apelar à "barganha" para comprar ternos após a Justiça ter suspendido o chamado "auxílio-paletó" aos legisladores paulistas.
Pela regra, cada deputado recebia, duas vezes ao ano, R$ 20 mil de ajuda de custo. "Você tem que procurar agora barganhar as coisas mais em conta, concorda comigo?"
Historicamente o benefício surgiu com o argumento de que os deputados necessitavam de um extra para renovar o guarda-roupa. Na prática, não é preciso prestar conta, e a verba serve de salário extra. Os deputados recebem salário de R$ 20 mil.
Apesar do recurso ser livre, Gondim disse que via o dinheiro como um extra para vestuário: ele disse comprar cerca de quatro ternos, 20 camisas e 20 gravatas por ano.
"Normalmente você vai comprar um terno da VR [loja que vende modelos de R$ 690 a R$ 3.890], de qualidade especial. Agora é ir ali no shopping D [shopping popular de São Paulo] e procurar um terno de R$ 90, R$ 120."
Gondim afirmou que, apesar da restrição orçamentária, vai tentar um "meio termo de tecido bom, leve": "Um tecido especial, né, aquela lã fria. Você tem que usar uma coisa confortável. Saio daqui e vou para uma audiência a 220 km daqui. Se você não for confortável, está lascado".
Ele acrescentou às suas dificuldades o fato de ir às compras com a mulher: "Você que é casado vai com a esposa. Vai comprar a porra de um vestido: é R$ 200, R$ 400".
Ele disse nem gostar de terno, mas que "lamentavelmente as pessoas reparam".
Gondim alfinetou a Justiça e o Ministério Público: "Eu acato a decisão, mas eles poderiam andar com a gente: saem de casa, vão para a Promotoria, para o tribunal, de lá voltam para casa. A gente corre. Se você não está presente [na Assembleia], te esculhambam. Se não visita uma Santa Casa, te esculhambam".Da Folha.com
Pela regra, cada deputado recebia, duas vezes ao ano, R$ 20 mil de ajuda de custo. "Você tem que procurar agora barganhar as coisas mais em conta, concorda comigo?"
Historicamente o benefício surgiu com o argumento de que os deputados necessitavam de um extra para renovar o guarda-roupa. Na prática, não é preciso prestar conta, e a verba serve de salário extra. Os deputados recebem salário de R$ 20 mil.
Apesar do recurso ser livre, Gondim disse que via o dinheiro como um extra para vestuário: ele disse comprar cerca de quatro ternos, 20 camisas e 20 gravatas por ano.
"Normalmente você vai comprar um terno da VR [loja que vende modelos de R$ 690 a R$ 3.890], de qualidade especial. Agora é ir ali no shopping D [shopping popular de São Paulo] e procurar um terno de R$ 90, R$ 120."
Gondim afirmou que, apesar da restrição orçamentária, vai tentar um "meio termo de tecido bom, leve": "Um tecido especial, né, aquela lã fria. Você tem que usar uma coisa confortável. Saio daqui e vou para uma audiência a 220 km daqui. Se você não for confortável, está lascado".
Ele acrescentou às suas dificuldades o fato de ir às compras com a mulher: "Você que é casado vai com a esposa. Vai comprar a porra de um vestido: é R$ 200, R$ 400".
Ele disse nem gostar de terno, mas que "lamentavelmente as pessoas reparam".
Gondim alfinetou a Justiça e o Ministério Público: "Eu acato a decisão, mas eles poderiam andar com a gente: saem de casa, vão para a Promotoria, para o tribunal, de lá voltam para casa. A gente corre. Se você não está presente [na Assembleia], te esculhambam. Se não visita uma Santa Casa, te esculhambam".Da Folha.com
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