O pequeno município de Mascote, no sul baiano, apesar de possuir apenas 14 mil habitantes, está a sofrer o mesmo problema de bairros de grandes centros urbanos: a guerra pelo controle do tráfico de drogas. Após o assassinato do traficante Bruno Garcez de Almeida, de 26 anos, a tensão tomou conta da cidade, que já chegou a suspender as aulas nos três turnos do Centro Educacional. Bruno foi morto com seis tiros pelo próprio primo, Dilmar Alves Garcez, no último dia 6. De lá para cá, a cidade vive um clima de tensão pelo temor de que grupos rivais entrem em confronto pelo controle do comércio ilegal. “Há cinco dias, estamos vivendo uma espécie de toque de recolher”, afirmou a diretora do Centro Educacional. De acordo com ela, que não teve o nome divulgado pela reportagem deste sábado (12) do jornal A Tarde, Dilmar foi visto nesta quinta (10) a circular pela cidade com quatro pessoas armadas. Informações da polícia civil local apontam que Bruno foi morto na frente da mulher e do filho por conta de uma dívida de drogas. Seu enterro levou mais de 700 jovens, a maioria alunos das escolas municipais, ao cemitério. Os próprio agentes admitem que, como não há delegado titular em Mascote, as investigações não avançam.
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