A produção da indústria recuou fortemente de agosto para setembro. A queda foi de 2%, a maior desde abril, e deve fazer com que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha um resultado menor do que o esperado no terceiro trimestre. Bancos e consultorias já estão refazendo as suas projeções e há quem aposte até numa ligeira recessão.
As importações e o menor otimismo do empresariado teriam contribuído para o mau desempenho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Todo mundo vai ter de reajustar as previsões para o PIB a partir desse dado”, alertou Rogério César de Souza, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi). “É uma retração importante e pode sinalizar que a indústria ainda tenha resultados negativos este ano.”
A queda foi puxada, sobretudo, por uma forte redução na produção de veículos automotores (-11%). Mesmo a fabricação de caminhões, que vinha ajudando a sustentar a indústria, apresentou recuo. O mesmo ocorreu com a produção de aviões e motos. “Não quer dizer que seja uma tendência, mas esses itens que iam bem acabaram impactando a produção tanto de bens de capital quanto de bens duráveis”, notou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.De http://www.jt.com.br/
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