Os Dj’s do busão, como são chamados os passageiros que costumam escutar música com volume alto e sem usar fones de ouvido nos veículos de transporte coletivo, estão com os dias contados. Um Projeto de Lei (PL) quer proibir a prática e determinar punições para quem teimar em descumprir a lei do silêncio nos ônibus. Pelo projeto, quem se arriscar a desobedecer a lei será convidado a descer do coletivo e ainda pode ser condenado ao pagamento de uma multa de até R$ 10 mil.
Como a campanha Curta Seu Som Legal. Use Fone de Ouvido, do Grande Recife Consórcio de Transporte, conta apenas com a consciência dos usuários de coletivo, muitos acabam não respeitando o espaço - e os ouvidos - dos outros.
“Basta ressaltar o incômodo que o trabalhador brasileiro é obrigado a passar em diferentes horários do dia. Desde o início de uma longa jornada ou mesmo após cansativo dia de trabalho, ter que aturar músicas em altura incompatível com a de um ambiente normal, e o que é pior, em muitos casos de qualidade duvidosa, é ofensivo ao passageiro”, argumenta o autor do PL, o deputado Eriberto Medeiros (PTC).
Segundo ele, a medida visa a, além de acabar com o incômodo, reduzir a poluição sonora. “Hoje, passageiros são obrigados a ouvir músicas em volumes acima do recomendado por médicos e associações médicas de todo país, sob pena de comprometer o sistema auditivo do cidadão”, enfatizou.
Alívio para uns, para outros nem tanto. O técnico de contabilidade Namon Bezerra confessa que já escutou música sem fone de ouvido em algumas ocasiões, e vê a questão com naturalidade. “Já fiz, mas não faço mais isso. Eu até acho engraçado quem faz isso. Você escuta de tudo. É desde evangélica até aqueles bregas”, disse. Ele diz que mesmo sendo aprovada, a a lei não vai surtir efeito.“Mesmo que se proíba, não vai dar em nada. Como é que vão conseguir fiscalizar? Vai ficar, como sempre, só no papel. No Brasil, isso não funciona”, declarou.
A estudante universitária, Mirthes Ferreira, é favorável ao projeto, mas concorda com Namon, no que se refere ao cumprimento dela. “Acho bom, mas não vai dar certo. No começo até vão respeitar, mas com o passar do tempo alguém vai burlar”, explicou. Ela, diz que já foi perturbada pelo som alto e diz que só é preciso ter respeito. “Todo mundo tem direito de escutar sua música. Mas que o faça com o fone de ouvido. Afinal, ninguém pode impor seu gosto para as pessoas que estão ao seu redor”, sugeriu. Clique aqui para ver o projeto completo. Por Gean França, especial para o DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
Como a campanha Curta Seu Som Legal. Use Fone de Ouvido, do Grande Recife Consórcio de Transporte, conta apenas com a consciência dos usuários de coletivo, muitos acabam não respeitando o espaço - e os ouvidos - dos outros.
“Basta ressaltar o incômodo que o trabalhador brasileiro é obrigado a passar em diferentes horários do dia. Desde o início de uma longa jornada ou mesmo após cansativo dia de trabalho, ter que aturar músicas em altura incompatível com a de um ambiente normal, e o que é pior, em muitos casos de qualidade duvidosa, é ofensivo ao passageiro”, argumenta o autor do PL, o deputado Eriberto Medeiros (PTC).
Segundo ele, a medida visa a, além de acabar com o incômodo, reduzir a poluição sonora. “Hoje, passageiros são obrigados a ouvir músicas em volumes acima do recomendado por médicos e associações médicas de todo país, sob pena de comprometer o sistema auditivo do cidadão”, enfatizou.
Alívio para uns, para outros nem tanto. O técnico de contabilidade Namon Bezerra confessa que já escutou música sem fone de ouvido em algumas ocasiões, e vê a questão com naturalidade. “Já fiz, mas não faço mais isso. Eu até acho engraçado quem faz isso. Você escuta de tudo. É desde evangélica até aqueles bregas”, disse. Ele diz que mesmo sendo aprovada, a a lei não vai surtir efeito.“Mesmo que se proíba, não vai dar em nada. Como é que vão conseguir fiscalizar? Vai ficar, como sempre, só no papel. No Brasil, isso não funciona”, declarou.
A estudante universitária, Mirthes Ferreira, é favorável ao projeto, mas concorda com Namon, no que se refere ao cumprimento dela. “Acho bom, mas não vai dar certo. No começo até vão respeitar, mas com o passar do tempo alguém vai burlar”, explicou. Ela, diz que já foi perturbada pelo som alto e diz que só é preciso ter respeito. “Todo mundo tem direito de escutar sua música. Mas que o faça com o fone de ouvido. Afinal, ninguém pode impor seu gosto para as pessoas que estão ao seu redor”, sugeriu. Clique aqui para ver o projeto completo. Por Gean França, especial para o DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
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