Segundo a organização, o Brasil é o segundo país mais perigoso das Américas para o exercício da profissão, perdendo apenas para o México. O relatório tem base em informações da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP).
Gelson foi a quinta vítima no país, este ano. Todos os jornalistas foram executados a tiros. Para o diretor do Knight Center for Journalism, Rosental Alves, o problema pode estar na falta de treinamento para cobertura de conflitos.
— Tradicionalmente, nunca estivemos preparados para coberturas em ambientes hostis. Isso é hoje inconcebível no jornalismo moderno. Os equipamentos e o treinamento podem salvar vidas mas, obviamente, não são uma garantia em situações extremas — afirmou Rosental.
Apenas nos sete primeiros meses de 2011, o continente já acumula um número de mortes superior ao somado nas últimas duas décadas, o que faz deste ano o mais trágico para a imprensa latino-americana.Thamyres Dias – EXTRA
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