A ex-prefeita de Madre de Deus, Carmen Gandarela (PT) , como se não bastasse ter boa parte da família empregada na atual gestão da cidade, inclusive com uma filha lotada também em São Francisco do Conde – acúmulo ilegal de função –, ela mesma recebia em duplicidade por dois órgãos públicos. Pré-candidata petista à sucessão municipal, a chefe de Gabinete de Jeferson Andrade (PR) atuava como assessora do deputado estadual Marcelino Galo (PT) na Assembleia Legislativa desde fevereiro deste ano, com um salário de R$ 3,8 mil, até esta terça-feira (22). O próprio parlamentar declarou ao Bahia Notícias que só soube da irregularidade da auxiliar por meio deste site. “Quando eu me elegi, ela foi para o meu gabinete. Ela foi nomeada para Madre de Deus depois. Quando nós soubemos [da duplicidade], exoneramos ela. Eu soube através do Bahia Notícias”, revelou, ao salientar a exoneração da auxiliar, publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta (23). Segundo Galo, todo o dinheiro recebido irregularmente pela correligionária terá que ser ressarcido aos cofres públicos. “Tem que ver a partir de que data ela foi nomeada lá e ela vai ter que devolver [os salários irregulares] para a Assembleia”, sentenciou. Carmen Gandarela era servidora com cargo comissionado da AL-BA há quatro anos. Antes de assessorar Galo, ela fazia parte do quadro de funcionários de Ferreira Ottomar (PMDB), que não conseguiu a reeleição em 2010.
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